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Comitê de Cuidados Paliativos e Terminalidade

“Um ponto de relevância na abordagem da paliação e da terminalidade é aceitarmos a morte como princípio biológico, assim como são a infância, adolescência e o envelhecimento. Se partirmos desse princípio, vamos aceitar como normais as estratégias para a diminuição do sofrimento em fases avançadas de doenças, de incapacidade funcional e de fases próximas da morte da mesma forma que aceitamos o uso de antibióticos, antipiréticos ou anti-inflamatórios para combater sintomas ou patologias que causem sintomas desagradáveis ou que ponham em risco a saúde ou a vida. Portanto, se a morte é um acontecimento natural, inevitável, por que utilizarmos recursos diversos que estiverem ao nosso alcance (drogas, terapias, orientações nutricionais, quimioterapia/radioterapia, hemotransfusões…) para retardarmos esse desfecho, obviamente dentro de princípios éticos e respeitando a vontade, as crenças e, por que não os medos, do paciente e de seus familiares? Reconhecer precocemente candidatos à paliação pode conceder dignidade, tempo e qualidade de vida ao paciente, assim como, quando chegado o momento da terminalidade, ou seja, a evolução final para a morte, estratégias de alívio do sofrimento devem ser empregadas.
Pelo exposto, paliação e terminalidade são temas de interesse crescente não só para profissionais de saúde, mas para a sociedade como um todo, que espera qualidade assistencial adequada em todos os estágios da vida e até quando esta se encerre.”

Coordenador: Dr. Enilson Vieira Moraes

Comitê de Formação Profissional

“Formação profissional é fundamental quando pensamos a longo prazo na divulgação, assimilação e maturação dos conceitos de medicina hospitalar no país. A maioria dos profissionais de saúde pouco sabe sobre cuidado de alto valor, cuidado centrado no paciente ou até mesmo sobre segurança do paciente. Auxiliar no fomento desses conceitos por meio da promoção de oportunidades de ensino-aprendizagem estruturadas é o objetivo deste comitê.”

Coordenador: Dr. Gustavo Duarte Rodrigues

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Comitê de Segurança do Paciente

“Governança Clínica, Segurança do paciente e Qualidade é o sistema através do qual as organizações evidenciam e garantem através de políticas e procedimentos, a qualidade clínica, segurança do cuidado e satisfação do paciente, tornando os indivíduos responsáveis por manter e monitorar padrões de boas práticas e de resultados.
​A Governança Clínica se dá através dos seguintes processos:
– Qualidade e indicadores de desempenho;
– Aprendizado e compartilhamento de informações;
– Serviço de atendimento ao paciente e envolvimento da comunidade;
– Gerenciamento de risco e segurança do paciente;
– Efetividade clínica e auditoria;
– Gerenciamento do staff;
– Gerenciamento das informações;
– Variabilidade dos processos e medidas.
Para se obter uma cultura segura e justa, a segurança do paciente exige que as organizações de saúde criem e mantenham uma cultura de segurança. E as organizações com uma cultura de segurança positiva são caracterizadas por comunicações fundadas na confiança mútua, por percepções da importância da segurança e por confiança na eficácia de medidas preventivas.
A coordenação do cuidado é um conjunto de atividades que são necessários para minimizar os perigos da fragmentação. O cuidado compartilha informações clínicas importantes e é claro, expectativas compartilhadas sobre seus papéis no cuidado. Eles também incluem esforços para manter os pacientes e as famílias.
O treinamento, a educação e a experiência adquirida por um hospitalista permitem que ele otimize a comunicação e implemente protocolos, facilitando assim a prática de oferecer atendimento seguro e consistente a todos os pacientes.”

Coordenadora: Dra. Anna Butter Nunes

Comitê de Transição do Cuidado/Desospitalização

“As transições de cuidado que ocorrem no ambiente hospitalar durante o período de internação de um paciente são múltiplas, sendo uma das mais críticas a desospitalização. Representando um momento de transição do cuidado de um ambiente hospitalar para níveis de cuidado em saúde com complexidade inferior, é uma etapa propícia a perda de informações e desassistência, acarretando riscos ao paciente bem como contribuindo para elevar custos relacionados à assistência a saúde.
Para  minimizar tais riscos, faz-se necessário mudar a cultura dos profissionais de saúde para que haja um planejamento terapêutico e de alta hospitalar dos pacientes definido de forma precoce na internação, bem como uma abordagem multidisciplinar que identifique e minimize os fatores que possam dificultar a desospitalização, promovendo uma transição segura e garantindo a continuidade do cuidado, este sempre centrado no paciente.As transições de cuidado que ocorrem no ambiente hospitalar durante o período de internação de um paciente são múltiplas, sendo uma das mais críticas a desospitalização.
Representando um momento de transição do cuidado de um ambiente hospitalar para níveis de cuidado em saúde com complexidade inferior, é uma etapa propícia a perda de informações e desassistência, acarretando riscos ao paciente bem como contribuindo para elevar custos relacionados à assistência a saúde.
Para  minimizar tais riscos, faz-se necessário mudar a cultura dos profissionais de saúde para que haja um planejamento terapêutico e de alta hospitalar dos pacientes definido de forma precoce na internação, bem como uma abordagem multidisciplinar que identifique e minimize os fatores que possam dificultar a desospitalização, promovendo uma transição segura e garantindo a continuidade do cuidado, este sempre centrado no paciente.”

Coordenador: Dr. Fabrício Fonseca

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Comitê Ultrassom a Beira do Leito

“A ecografia é um método de auxílio diagnóstico já bem estabelecido. Vem sendo utilizado desde a década de 60 com sucesso, porém, predominantemente dentro de setores diagnósticos. Algumas especialidades, como a obstetrícia, já incluíram este método na avaliação à beira do leito de seus pacientes há mais de 30 anos.
Recentemente, com o advento de médicos com atuação específica hospitalar, surgiu um grande potencial de uso deste método à beira do leito para guiar realização de procedimentos básicos, auxílio diagnóstico, guiar terapias e acompanhar evolução das mais diversas doenças.
Assim como a medicina hospitalar, a ecografia à beira do leito está apresentando crescimento exponencial em diversos países. Com a redução dos custos dos equipamentos e disseminação da medicina hospitalar, o uso rotineiro da ecografia à beira do leito será algo natural, resultando em menores custos, melhores cuidados, redução de complicações e inclusive aproximando o médico do paciente.”

Coordenador: Dr. Marcio Spagnol

Perioperatório e Comanejo

“A Medicina Perioperatória é a parte da Medicina Interna/Medicina Hospitalar que cuida do paciente cirúrgico desde o pré até o pós-operatório. Antes da cirurgia, a avaliação pré-operatória visa identificar os potenciais riscos de cada paciente em realizar o procedimento proposto. Caso indicados, são realizados exames para melhor avaliação e recomendadas medidas para minimizar o impacto cirúrgico na saúde do paciente. No pós-operatório, os pacientes são observados e monitorados em relação à estabilidade clínica. Conforme necessário, são mantidos em ambiente monitorizado ou reencaminhados à enfermaria cirúrgica. Os pacientes que tiverem sido considerados antes da cirurgia como de alto risco serão vistos com maior atenção no pós-operatório, visando o reconhecimento e manejo precoce de potenciais complicações pós-operatórias.
O Comanejo Clínico-Cirúrgico é o modelo de cuidado dos pacientes cirúrgicos no qual a equipe cirúrgica e a equipe clínica dividem a responsabilidade do cuidado. É um modelo que vem se tornando mais comum na última década e está inserido na história da expansão da Medicina Hospitalar, em que uma proporção cada vez maior de pacientes hospitalizados são cuidados por médicos com formação em Medicina Interna dedicados ao cuidado destes pacientes, os Hospitalistas. O modelo funciona principalmente através de acordos entre as equipes clínica e cirúrgica para definir quais as atribuições de cada profissional e qual o perfil dos pacientes que receberão este cuidado compartilhado.
A Medicina Hospitalar é um excelente modelo de atendimento ao paciente cirúrgico. Utilizando os conhecimentos da Medicina Perioperatória para reconhecer e manejar os pacientes mais graves e atuando através de equipes clínicas no comanejo clínico-cirúrgio destes pacientes, os desfechos e custos assistenciais de um centro cirúrgico podem ser substancialmente otimizados. Dessa forma, podemos oferecer a esses pacientes o melhor cuidado, desde os sem comorbidades que passarão por procedimentos simples até os com maior carga de doenças que serão submetidos a cirurgias de grande porte.”

Coordenador: Paulo Ricardo Mottin Rosa

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